Por: Ítalo Leme
A igreja não precisa e não deve buscar o apoio do Estado, porque nestes 2 mil anos, ela mais cresceu e se fortaleceu em períodos de perseguição.
Quando o Estado finge apoiar a noiva de Cristo para usá-la como massa de manobra eleitoreira, a igreja se acomoda e se acovarda ao lado de César e longe de Deus, endurecendo o coração e se ensoberbecendo ao alimentar vaidades com os manjares ofertados pelo poder terreno.
Quando a igreja é abandonada ou perseguida pelo Estado, ela é socorrida e sustentada pelo Noivo, Filho do Deus vivo, passando a depender exclusivamente dos favores celestiais imerecidos e suficientes.
No Brasil, vimos durante os anos de 2000 a 2010 o mais recente crescimento exponencial da igreja, e isso ocorreu independentemente de um governo federal executivo de esquerda estar empossado.
A igreja não deve se aliançar com o reino deste mundo, afinal, somos cidadãos do céu com breve passagem terrena, e o nosso foco deve estar apenas no resgate dos eleitos por meio do anúncio do Evangelho, sem a pretensão de querer mudar um mundo decaído, afinal, este não é o reino de Deus.
Para qualquer lado que os líderes evangélicos decidirem tomar partido errarão o alvo fazendo pacto com quem não tem parte com os salvos.
Então, a solução é cruzar os braços e lavar as mãos diante da produção de leis contrárias à Palavra de Deus? Não!
A solução é jejuar e orar, porque a nossa guerra é espiritual, não contra a carne e o sangue, mas contra principados e potestades nas regiões celestiais!
Parem de transformar o altar das igrejas, feito exclusivamente para o anúncio do Evangelho, em palanque para discursos políticos vazios.