O vazio e a inutilidade

Por: Ítalo Leme

Ainda que o mundo lute pelo contrário, eu opto pela sinceridade de uma criança, pela simplicidade de um camponês, pela vitalidade de uma formiga...

Observando ao redor, derramo lágrimas por notar a forma como a sociedade decidiu viver, pois é triste ver o ócio ser preenchido pelo frívolo das futilidades sem fundamento. 

É nojento ver as pessoas se aniquilarem em busca de status, reconhecimento de homens e aplausos que ecoam num vazio sem fim....

Qual é a finalidade da existência e o foco da caminhada de um ser que não se prostra ao seu próprio criador, mantendo-se como ingrato diante do fôlego soprado nas narinas??

Mal sabem que a semeadura é poderosa, e os olhos deles não enxergam por mais que vejam os fatos e as notícias.....e a ciência tenta explicar por meio de Charles Francis Richter uma escala que não pára de crescer, fazendo vítimas que me lembram as cidades de Sodoma e Gomorra.

O propósito das 7 bilhões de pessoas “quase” existentes vai se perdendo em meio às tragédias causadas pela rebeldia e pelo mal aplicado à própria natureza, e o Senhor vai respondendo com o fim já anunciado pelo apóstolo João na revelação do Apocalipse.

O amor é traduzido pelo dinheiro que compra quase “tudo”, e a vaidade faz com que um sempre queira ser maior que o outro, deixando de lado princípios básicos, pois o maldito egoísmo impede a abertura do coração, e a mente, permanentemente fria e calculista, determina as diretrizes mal intencionadas que controlam a rotina massacrante e infinitamente mortífera.

Infelizmente, não percebem as causas reais das enfermidades, a motivação das guerras, o fim das relações e famílias, a destruição dos castelos construídos fragilmente na areia, as paixões doentias e momentâneas, o trabalho árduo que desgasta o corpo para conquistar um convênio médico que certamente não trará de volta o que foi perdido ao longo dos curtos anos, digo curto, pois 1 dia para Deus é como mil anos e mil anos como 1 dia (2 Pedro 3-8, Salmo 90-4, Gênesis 6-3, Salmo 90-10), e sendo assim, 100 anos representam 10% de 1 dia, e se 1 dia tem 24 horas, 10% são apenas 2 horas e 40 minutos, então a nossa vida nesta terra aos olhos do Pai dura no máximo 160 minutos, isso quando chegamos aos 100 anos...

E aí, eu concluo que a eternidade vale muito mais a pena, e que o sacrifício, a entrega e a dependência total de Deus fazem toda diferença!