Por: Ítalo Leme
Falar sobre a prevalência da injustiça é chover no molhado, mas quando ela chega ao extremo, certifico a cegueira social...
É inconcebível ver o vazio dos propósitos alheios se tornar popular e rentável.
Comprar mais barato e vender mais caro é a prática mais simplória existente há séculos, mas se os reais interesses de qualquer negócio estiver atrelado unicamente ao lucro, ele já nasceu morto, mesmo que seja muito próspero...
Não é moda ser altruísta e não é passageira a importância de ser solidariamente responsável.
Descartando os oportunistas preocupados exclusivamente com o "marketing da caridade", que serve apenas para fortalecer a sua própria imagem, os bem intencionados são os que abrem mão de qualquer forma de compensação para fazer o bem à quem realmente não teve a chance de experimentar o bem e é verdadeiramente necessitado. (Lucas 14:12/14)
Deus não dá asas para cobras (Gênesis 3:14), mas, por vezes, o acúmulo de dinheiro alcança o bolso de quem não tem sabedoria para usá-lo.
Poupar o lobo é enaltecer as pessoas más que agem, pensam e sentem de forma podre.
Sacrificar a ovelha é desprezar os puros de coração que não sabem jogar o jogo sujo e malicioso que foi institucionalizado como capitalismo selvagem.
Até quando matarás o teu próximo para enriquecer e se sobrepor socialmente, priorizando os altos ganhos à preço de sangue?
De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua própria alma? (Marcos 8:36)
